PRESS: “Longing as Struggle” reúne arte ucraniana na Central-Periférica by Região de Cister

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Source: Região de Cister
Carolina Calado
17.04.2023

PRESS TEXT

In English (translation):

“Longing as Struggle” brings together Ukrainian art in the Central-Peripheral

“Longing as Struggle” is the title of the exhibition that can be visited at the Central-Periférica, in Alcobaça, until the 5th of next month. Organized by BABEL – Cultural Organization, the exhibition opened on the 31st and presents a selection of works in photography, video, drawing and installation by Ukrainian artists Valerie Karpan, Oleksandra Lytvyn, Maryna Marinichenko, Clemens Poole, Yehor Polishchuk, Oleksii Voitikh and Kamila Yanar, who chose Alcobaça to take refuge from the war that ravaged their country.

The works on display are the result of an artistic residency that aimed to “establish their own interpretations” and “revive old memories” of Ukraine that “brought artists closer, even if fictitiously, to their own landscapes, now destroyed”. The initiative also aimed to “search for proposals for restructuring reality that could overcome the circumstances of an individual experience and become collectively relevant in other geographies”, says the organization through a statement sent to the CISTER REGION.

“The artists were involved in a process of artistic investigation around fictitious memories that have as a common denominator: the concept of Traumascapes, by the Ukrainian, Jewish and Australian author Maria Tumarkin”, adds the president of BABEL- Cultural Organization, Margarida Saraiva. During this artistic residency that began last May and was supported by the Artists at Risk organization and Fundação Oriente, the seven artists explored the ruins of industrial complexes in the region, observed the urban peripheries, looked for signs of deterioration in their own residences and also observed social inequality and what seemed to them to result from corruption processes.

The “Longing as Struggle” exhibition can be visited on Fridays from 6 pm to 10 pm, and also on Saturdays from 3 pm to 7 pm.

 

In Portuguese (original):

“Longing as Struggle” reúne arte ucraniana na Central-Periférica

“Longing as Struggle” é o título da exposição que pode ser visitada na Central-Periférica, em Alcobaça, até ao dia 5 do próximo mês. Organizada pela BABEL – Organização Cultural, a mostra inaugurada no passado dia 31 apresenta uma seleção de trabalhos em fotografia, vídeo, desenho e instalação da autoria dos artistas ucranianos Valerie Karpan, Oleksandra Lytvyn, Maryna Marinichenko, Clemens Poole, Yehor Polishchuk, Oleksii Voitikh e Kamila Yanar que escolheram Alcobaça para se refugiarem da guerra que assolou o seu país.

As obras em exposição resultam de uma residência artística que teve como finalidade “estabelecer interpretações próprias” e “reavivar memórias antigas” da Ucrânia que “aproximasse os artistas, ainda que ficticiamente das suas próprias paisagens, hoje destruídas”. A iniciativa teve ainda como objetivo a “busca de propostas de reestruturação da realidade que pudessem ultrapassar as circunstâncias de uma experiência individual e tornar-se coletivamente relevantes também noutras geografias”, avança a organização, através de um comunicado enviado ao REGIÃO DE CISTER.

“Os artistas envolveram-se num processo de investigação artística em torno de memórias fictícias que têm como denominador comum o conceito de Traumascapes, da autora ucraniana, judia e australiana Maria Tumarkin”, adianta ainda a presidente da BABEL- Organização Cultural, Margarida Saraiva. No decorrer desta residência artística que teve início no passado mês de maio e contou com o apoio da organização Artists at Risk e pela Fundação Oriente, os sete artistas exploraram as ruínas dos complexos industriais da região, observaram as periferias urbanas, procuraram sinais de deterioração nas suas próprias residências e observaram ainda a desigualdade social e o que lhes pareceu resultar de processos de corrupção.

A exposição “Longing as Struggle” pode ser visitada às sextas-feiras, das 18 às 22 horas, e também aos sábados, entre as 15 e as 19 horas.